Em 2018, 308 acidentes foram relatados no Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac). O número é 75% superior à quantidade de registros de 2017.

 10% dos acidentes registrados afetaram consumidores entre 31 e 40 anos.

Um acidente de consumo ocorre quando um produto ou serviço é utilizado ou manuseado de acordo com as instruções de uso e, mesmo assim, provoca dano ao consumidor. Em 2018, o fogão foi responsável pela maior parte dos acidentes registrados (15%), seguido por escada doméstica (11%), fósforo de segurança (9%), pneu (8%) e colchão (7%), que, juntos, levaram à metade dos registros.

“Os registros no Sinmac são importantes insumos para que o Inmetro possa identificar os riscos oferecidos por produtos e serviços e promover melhorias nos regulamentos existentes, ações no mercado, campanhas educativas, além de auxiliar a identificar a necessidade de regulamentar novos produtos que estejam na sua área de competência. Quando o produto ou serviço mencionado no relato do acidente não faz parte do escopo de atuação do Inmetro, esse relato é encaminhado ao respectivo regulamentador do produto para subsidiar suas ações”, explicou Karine Murad, chefe da Divisão de Verificação e Estudos Técnico-Científicos.

Mais de 10% dos acidentes registrados no Sinmac afetaram consumidores entre 31 e 40 anos. Crianças de 0 a 3 anos foram vítimas em 7,14% dos casos e as de 4 a 14 anos sofreram 9,09% dos acidentes relatados.

Do total de registros, 23% demandaram atendimento médico e 17% geraram afastamento do trabalho. As lesões mais comuns foram corte (8%), queimadura (6%) e intoxicação química (4%), mas vale destacar que em 55% dos relatos não houve registro de lesão. As partes do corpo mais afetadas foram internas (relacionada às intoxicações), o dedo da mão e a mão (ambas associadas com a família de produtos “embalagem”).

Apesar dos esforços do Inmetro no sentido de dar maior visibilidade ao Sinmac, 53,57% dos registros são oriundos da Região Sudeste do País. Os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro respondem, juntos, por 46,43% dos relatos.

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Divulgação/Inmetro